terça-feira, 24 de abril de 2012

Relatório de Saída de Campo

Com base nos conhecimentos adquiridos com a saída de campo, o aluno realizará um relatório individual conforme modelo abaixo, digitando por cima e depois imprimindo-o para ser entregue no dia marcado.

Modelo de arquivo

O arquivo deve ser salvo no seu computador e editado conforme orientação especificada dentro do arquivo.

Data de entrega do trabalho impresso.

08/05/2012 - 6º e 7º séries
07/05/2012 - 8º série

Dúvidas serão esclarecidas através do e-mail: prof.rafael.souza@gmail.com  até o dia 01/05.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Saída de campo Morro do Osso

Parque Natural Morro do Osso O Morro do Osso, com 143m de altura, faz parte da cadeia dos morros graníticos existentes em Porto Alegre e localiza-se próximo à margem do Lago Guaíba.

Ficheiro:Pano morro do osso2.jpg

Possui 220 hectares de área natural e constitui-se num importante reduto biológico, praticamente isolado pela urbanização dos bairros Tristeza, Ipanema, Camaquã e Cavalhada, adjacentes ao morro. Do alto do morro tem-se uma das vistas mais belas do município, com o Lago Guaíba, o Delta do Jacuí, os morros Santa Tereza, Teresópolis, Agudo, da Tapera, das Abertas e o da Ponta Grossa. Parte do Morro do Osso constitui-se no Parque Natural do Morro do Osso, com área de 127 hectares. A luta pela preservação do Parque Natural do Morro do Osso tem mais de 20 anos. Por apresentar uma grande biodiversidade e resquícios de Mata Atlântica, o morro motivou ambientalistas do município, comunidades do entorno, universidades e órgãos públicos a buscar a conservação com a criação da Comissão Permanente em Defesa do Morro do Osso. Em 1979, o parque foi transformado em área de preservação ecológico pelo Plano Diretor da cidade. Em 1990, foi realizado o primeiro passeio ecológico para preservação da área e efetivação do parque. Em 1994, foi criado o Parque Natural Morro do Osso. Atualmente, o parque abrange uma área de 57 hectraes, já desapropriados, com ampliação prevista pelo Plano Diretor para 127 hectares, o que irá garantir a proteção do local Flora Aproximadamente 60% da vegetação natural do Morro do Osso é constituída por formações florestais de dois tipos: a floresta alta e a floresta baixa. O restante é constituído por comunidades herbácea-arbustivas, formadas pelos campos pedregosos e pelas capoeiras e vassourais. Na floresta alta e úmida, com forte influência da Mata Atlântica, destacam-se a figueira-purgante (Ficus insipida), a canela-ferrugem (Nectandra oppositifolia) e a corticeira-da-serra (Erythrina falcata). A floresta baixa geralmente ocupa os topos ou as encostas superiores do morro é representada pela capororoca (Myrsine umbellata), a aroeira-brava (Lithraea brasiliensis), o branquilho (Sebastiania commersoniana ) e o camboim (Myrciaria cuspidata). O Morro do Osso apresenta também algumas espécies arbóreas sob possível ameaça de extinção, como a canela preta (Ocotea catharinensis) e a corticeira-da-serra. Além disso, ocorrem espécies com distribuição muito restrita em Porto Alegre, como o sobraji (Colubrina glandulosa). Fauna Levantamento e estudos constataram a existência de grande diversidade de fauna no Morro do Osso. Entre os anuros, destacam-se sapo de cova (Bufo dorbignyi), perereca do banhado (Hyla pulchella), rã criola (Leptodacylus ocellatus) e rã chorona (Physalaemus gracilis). Entre os répteis encontram-se lagartos de papo amarelo (Tupinambis merianae), lagartixa verde (Teius oculatus), serpente papa-pinto (Philodryas patagoniensis), coral verdadeira (Micrurus altirostris) e jararaca pintada (Bothrops neuwiedi). Além dessas espécies, no Morro do Osso foram registrados cerca de 65% da avifauna encontrada em Porto Alegre. Pode-se visualizar espécies de mata aberta, de borda de mata e campo, destacando-se o sabiá-ferreiro (Turdus subalaris), juruvia (Vireo olivaceus), pula-pula (Basileuterus culicivorus) e pica-pau (Veniliornis spilogaster). Além disso, o local abriga aves raras, como o gaviãozinho (Accipiter striatus), o gavião-rabo-curto (Buteo brachyurus) e o beija-flor-de-topete (Stephanoxis lalandi). Alguns mamíferos, como pequenos roedores e espécies raras como o bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans) e o ouriço-cacheiro (Sphiggurus villosus) também foram identificadas no local. 

Plano de ManejoClique aqui para ter acesso ao Plano de Manejo Participatico do Parque Natural do Morro do Osso em PDF. 


 Endereço: rua Irmã Jacobina Veronese, s/nº Telefone: (51) 3263-3769 Área: 27 hectares Inaugurado em: 1994 Visitas orientadas podem ser agendadas por instituições de ensino e pesquisa

terça-feira, 10 de abril de 2012

Chega a 60 o número de mortos em confrontos no Iêmen

Os viiolentos confrontos ocorridos nesta segunda-feira (9) entre o Exército do Iêmen e combatentes ligados à al-Qaeda já deixaram 60 mortos no sul do país, incluindo 40 homens do movimento extremista, que tem multiplicado seus ataques. Os confrontos na cidade de Loder, na província de Abyan, deixaram 14 militares mortos, além de seis combatentes tribais, que apoiam o Exército, segundo fontes militares. De acordo com funcionários da administração local, vários veículos carregados de corpos dos combatentes deixaram o front para que eles possam ser enterrados nas proximidades. Os novos confrontos, que demonstram a capacidade dos insurgentes de estender as ações ao sul, acontecem em um momento em que o governo mostra ter dificuldades para reestruturar o Exército e as forças de segurança, controladas em parte por oficiais ligados ao ex-presidente Ali Abdullah Saleh. Os confrontos tiveram início quando os militantes da Ansar al-Sharia lançaram um ataque ao alvorecer no acampamento, que fica na província de Abyan, a cerca de 120 km da cidade portuária de Áden. O grupo tomou controle de uma parte significante do território de Abyan durante a revolta que levou à substituição do presidente Ali Abdullah Saleh por seu vice, num acordo que a Arábia Saudita e os Estados Unidos esperam que impeça a al-Qaeda de aumentar sua presença em um país perto de rotas cruciais de exportação de petróleo.

Policiais sentam em carro próximo ao aeroporto internacional de Sanaa, na reabertura para voos, no dia 8 (Foto: Khaled Abdullah/Reuters)
 O conflito com islamistas no sul é apenas um dos vários problemas enfrentados pelo novo presidente do Iêmen, Abd-Rabbu Mansour Hadi, que assumiu o poder em março prometendo combater a al-Qaeda, mas que já teve mais de 100 soldados mortos em uma série de ataques de militantes em seus primeiros dias de governo. No domingo (8), 12 integrantes da al-Qaeda morreram em um bombardeio contra Zinjibar. O ministério do Interior fez um alerta na semana passada sobre os movimentos dos partidários da al-Qaeda na região de Loder e seus arredores. Transição Dois comandantes militares ligados ao ex-presidente não aceitaram suas demissões nos últimos dias e provocaram o fechamento, no sábado e no domingo, do aeroporto de Sanaa.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Etna

Desemprego sobe há sete meses e já está nos 15%


A taxa de desemprego em Portugal deve ter atingido um novo máximo histórico em Fevereiro, de acordo com dados publicados ontem pelo Eurostat.
A taxa de desemprego em Portugal deve ter atingido um novo máximo histórico em Fevereiro, de acordo com dados publicados ontem pelo Eurostat.

Segundo o organismo de estatísticas da União Europeia, que calcula uma taxa de desemprego mensal utilizando dados do INE e dos centros de emprego, a percentagem da população activa sem trabalho deverá ter sido de 15% no segundo mês do ano. Ao todo, já são sete meses consecutivos de agravamento do desemprego, que tem seguido de perto os altos e baixos do ciclo económico.

A degradação do mercado laboral agudizou-se muito nos últimos seis meses, depois de um período de relativa acalmia ao longo do qual o desemprego estabilizou. O grande "choque" deu-se no quarto trimestre de 2011, quando o INE revelou uma subida da taxa de desemprego de 12,6 para 14% do total. Neste mesmo período, a actividade económica caiu 1,3%.

Na Zona Euro, a tendência também é de subida. As raras excepções encontram-se no centro da Europa: economias como Alemanha e Europa, onde o desemprego parece ter estabilizado em valores historicamente baixos (entre os 5 e os 6%) e onde não há problemas de financiamento. No conjunto da união monetária, a taxa de desemprego avançou 0,1 pontos percentuais e atingiu os 10,8%.

Os casos mais graves estão na periferia. Em Espanha, a taxa de desemprego já vai nos 23,6 - ou 53,5% no segmento jovem – e ultrapassou a previsão do Governo para o conjunto do ano. A Grécia não segue muito atrás: o desemprego está nos 21%, mas os valores mais recentes dizem respeito a Dezembro.

A maior parte dos organismos internacionais espera que a Zona Euro esteja em recessão este ano. Recuperação, só mais lá para o final do ano.

Annan estabelece prazo para plano de paz na Síria

Síria concordou com data final de 10 de abril, diz porta-voz em Genebra. Ex-secretário-geral da ONU pediu apoio do Conselho de Segurança. O enviado internacional da ONU e da Liga Árabe à Síria, Kofi Annan, pediu nesta segunda-feira (2) o apoio do Conselho de Segurança das Nações Unidas para implementar o prazo até 10 de abril para que o regime de Bashar al-Assad implemente ao menos parcialmente o plano de paz sugerido por Annan. Antecipada por fontes diplomáticas da ONU no país, a informação foi depois confirmada pelo porta-voz de Annan, Ahmad Fawzi. Segundo ele, se o ex-secretário-geral da ONU verificar a retirada de tropas até a próxima quarta-feira (10), então tanto o governo quanto as forças da oposição terão 48 horas para cessar com as hostilidades. "Os sírios nos disseram que colocaram em prática um plano para retirar suas unidades militares das zonas populosas e arredores. Esse plano teve início ontem (domingo, 1º), no dia em que recebemos a notícia, e será completado até 10 de abril", disse Fawzi em Genebra, na Suíça, após a conversa entre Annan e membros do Conselho de Segurança. O plano inclui além do cessar-fogo completo até 48 horas depois do fim prazo, o fim da movimentação de tropas na direção de centros com grande concentração de civis, a retirada de artilharia pesada e o início da retirada das tropas. Annan também pediu que a ONU estude as condições para a realização de uma missão de observadores na Síria.

Destruição na cidade de Homs (Foto: Reuters//Zaman Al Wasel)

Malvinas

A campanha da presidente argentina, Cristina Kirchner, para obrigar a Grã-Bretanha a entregar as Malvinas talvez alcance nesta segunda-feira (2) seu ponto máximo durante os 30 anos de aniversário da falida ocupação argentina ao arquipélago do Atlântico Sul. Cristina estava disposta a encabeçar manifestações patrióticas que ocorrerão nesta segunda e a discursar novamente exigindo que os britânicos reconheçam a soberania argentina das Ilhas Malvinas, que eles chamam de Ilhas Falkland. Os esquerdistas convocaram uma marcha até a embaixada britânica em Buenos Aires. Ganhadores do Prêmio Nobel da Paz acusaram a Grã-Bretanha de militarizar as ilhas, e dirigentes sindicais celebraram seu boicote a barcos de carga e cruzeiros britânicos. Nas últimas semanas, ministros do gabinete argentino pediram a empresas que encontrem alternativas à importação britânica e ameaçaram levar a juízo os intervencionistas britânicos que canalizarem capital para as ilhas. Outros países latinos também expressaram solidariedade à Argentina. No entanto, nenhuma dessas ações parecem aproximar o país latino-americano da recuperação do local onde, afirmam, foram expulsos em 1833 por forças britânicas - que o administra há 150 anos como sua colônia e assegura que não há nada para negociar, já que as ilhas são um território autônomo britânico ultramar e determinam seu próprio destino. Grande parte dos moradores da ilha desejam continuar sob comando britânico.
Menina lê os nomes dos soldados arentinos mortos na guerra de 1982, em monumento de Ushuaia (Foto: Natacha Pisarenko/AP)

Sem um avanço verdadeiro, as partes têm intensificado seu discurso e endurecido suas posturas. Em emails e redes sociais, os argentinos chamam os moradores locais de "piratas" e se referem aos habitantes com o termo "kelpers". A Argentina tenta diversas formas de cortejar, ocupar, negociar, ameaçar com seu regresso às ilhas nas últimas quatro décadas. Em 1930, o país estabeleceu um elo direto com Bueno Aires: os abasteciam de gasolina, pagavam a educação das crianças e tentava construir vínculos. A Grã Bretanha negociava com os moradores para que aceitassem uma entrega das ilhas ao estilo de Hong Kong antes que a junta militar argentina decidisse lançar a invasão em 2 de abril de 1982. Acreditava-se que os soldados argentinos seriam recebidos como libertadores, mas em pouco tempo advertiram que os locais queriam continuar sendo britânicos e que uma frota naval havia zarpado da Inglaterra para recuperar as ilhas. A junta enviou milhares de novos recrutas sem apoio logístico nem sequer com roupa suficiente para se proteger do frio. Os soldados argentinos combateram com força, mas não tiveram oportunidade de vencer.

mapa das ilhas malvinas (Foto: Editoria de Arte / G1)

As forças argentinas se renderam em 14 de junho, ao fim de uma luta em que morreram 649 argentinos e 255 britânicos. Três habitantes locais perderam a vida devido ao fogo cruzado. Na década de 1990 houve outras tentativas de construir vínculos: vários acordos para dividir os direitos de pesca e exploração petrolífera, vínculos marítimos e aéreos, entre outros. mas quase todos os acordos foram abandonados em 2003, depois que o marido falecido de Cristina, Néstor Kirchner, foi presidente e empreendera o isolamento das ilhas. Ações deste tipo se intensificaram desde então. "Trinta anos e estamos igual, nos preocupa voltar a viver o mesmo, outra invasão. Não queremos que se repita.", disse a moradora Mary Lou Agman à agência de notícias Associated Press. Centenas entre os 3 mil residentes das ilhas participaram de manifestações neste domingo com bandeiras britânicas e das Malvinas, enquanto observavam um desfile da Força de Defesa local que marchou na rua principal.