segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Enchentes matam 88 na Coreia do Norte - 8º Série

Grandes inundações na Coreia do Norte mataram 88 pessoas e deixaram milhares de desabrigados, informou a mídia estatal no sábado.
As inundações dificultam ainda mais a vida dos norte coreanos, que já sofrem uma escassez crônica de alimentos.
Chuvas torrenciais e um tufão neste mês causaram "grandes perdas humanas e materiais", disse a agência de notícias estatal KCNA.
Desde meados de 1990, o setor agrícola da Coreia vem sendo devastado por secas e inundações.
Antes mesmo das chuvas e do tufão, o país já sofria problemas de distribuição de alimentos e alta inflação, em meio a sanções internacionais impostas por causa do programa nuclear e de mísseis de Pyongyang.

Japoneses cercam Parlamento em protesto contra energia nuclear - 8º Série


Milhares de japoneses formaram uma corrente humana ao redor do Parlamento, neste domingo em Tóquio, contra a política nuclear do governo. Com alguns usando máscaras anti-gás e roupas de proteção, como se fossem trabalhadores que descontaminam a central acidentada, os manifestantes cercaram o prédio da assembleia em Tóquio no início da noite, em uma nova manifestação do descontentamento popular após a recente decisão de reativar reatores nucleares.
Esta manifestação, que reúne cerca de 10 mil pessoas, segundo estimativas, é a mais recente de uma série de protestos para exigir que o país abandone a energia nuclear, com uma população ainda traumatizada pela catástrofe da central de Fukushima, em março de 2011. "Depois do desastre de Fukushima, estou firmemente convencido de que é arrogante acreditar que podemos controlar a energia nuclear com nossa tecnologia", declarou à AFPHiroshi Sakurai, um pintor de 65 anos.
Durante toda a marcha, que avançou lentamente para o Parlamento, era possível ler nos cartazes: "Devolvam Fukushima!", "Parem com a energia nuclear!", "Protejam nossos filhos!". "O acidente provou que não se pode controlar a energia nuclear. Além disso, não se sabe como descartar os resíduos, não funciona apertar a descarga da privada. Tudo o que se refere à energia nuclear é sempre antidemocrático", protesta Naoki Fujita, um arquiteto de 50 anos.
O movimento contra a energia nuclear ganhou força depois da decisão do governo de reativar dois reatores nucleares de um total de 50 no país, anunciada em junho pelo primeiro-ministro Yoshihiko Noda.
Noda justificou a decisão com o risco de cortes de energia elétrica no país, no qual um terço da energia consumida procedia até então do setor nuclear. Há meses os manifestantes se reúnem em frente ao gabinete do primeiro-ministro. Há dez dias, entre 75.000 e 170.000 protestaram em um grande parque da capital.
Na semana passada, até o ex-primeiro-ministro Yukio Hatoyama aderiu à manifestação. Este novo protesto acontece poucos dias depois da divulgação de um relatório polêmico oficial que questiona seriamente o governo e a empresa Tepco, proprietária da central acidentada em Fukushima.
"O problema principal vem do fato de que as empresas de energia, entre elas a Tepco, e o governo não tinham noção do perigo, acreditando no mito da segurança nuclear de nosso país", ressaltaram os membros da comissão de investigação. Sinal de que a mobilização contra a energia nuclear não perde força, no sábado foi lançado um novo movimento político, o Greens Japan (Japão Verde), que pretende se apresentar nas próximas eleições legislativas.

Cuba propõe diálogo aos EUA, mas em igualdade de condições - 7º Série


Raúl Castro discursa para os cubanos durante evento pelo Dia da Rebeldia Nacional, em Guantánamo, Cuba. Foto: AP

O presidente de Cuba, Raúl Castro, voltou a propor aos Estados Unidos nesta quinta-feira um diálogo sobre tudo, inclusive sobre direitos humanos, porém em igualdade de condições, durante um improvisado discurso que fechou os atos pelo "Dia da Rebeldia Nacional" na província leste de Guantánamo.
Vestido com seu uniforme verde-oliva, Castro comandou a comemoração e rompeu seu silêncio dos últimos dois anos no evento ao subir na tribuna para falar, entre brincadeiras, sobre assuntos da economia interna e da disputa política entre a ilha e os EUA.
"O dia que quiserem, a mesa está servida. Já disse pelos canais diplomáticos correntes. Se querem discutir, discutiremos", disse Raúl Castro em referência à sua disposição de conversar com Washington sobre todos os assuntos, inclusive a liberdade de imprensa e os direitos humanos.
Mas, como também fez em outras ocasiões, o líder cubano especificou que deve ser um diálogo em igualdade de condições porque a ilha não é nem colônia nem um país submisso.
Além disso, denunciou as "facções" que, amparadas por Washington, tentam criar em Cuba bases "para que um dia aqui aconteça o que aconteceu na Líbia ou o que pretendem fazer com a Síria", e acrescentou que se os EUA querem "confronto" com a ilha "que seja apenas com a bola (beisebol) ou em qualquer tipo de esporte".
As palavras de Raúl Castro vieram depois que o primeiro vice-presidente de Cuba, José Ramón Machado Ventura, pronunciou o discurso principal do ato, quando denunciou que os Estados Unidos violam o direito internacional por manter uma base em Guantánamo, no extremo leste da ilha.
Machado Ventura, a quem o general Castro delega os discursos pelo "Dia da Rebeldia Nacional" desde 2010, ressaltou que Cuba não desistirá de recuperar o território onde se encontra a base americana em Guantánamo, ocupado em virtude de um acordo que ambos países assinaram em 1903 depois que a ilha se tornou independente da Espanha.
Além do tema bilateral com Washington, Raúl Castro aproveitou o grande ato para assegurar aos cubanos que seu governo está ciente dos problemas e das "muitas dificuldades" que enfrentam, e também falou sobre polêmico assunto dos salários.
Afirmou que enquanto a produtividade não aumentar não haverá aumentos salariais em Cuba, onde a renda média mensal é de cerca de 450 pesos cubanos (aproximadamente US$ 18), embora o governo justifique esse valor com o argumento de que serviços básicos como a saúde e a educação são gratuitos e vários outros têm preços subsidiados.
"É preciso seguir adiante, no ritmo que nós, cubanos, decidimos, sem pressa mas sem descanso, pouco a pouco", declarou o presidente cubano, que já insistiu esta semana na Assembleia Nacional que as transformações econômicas impulsionadas por seu governo acontecerão sem acelerações.
Além do general Castro, altos funcionários do governo e do Partido Comunista de Cuba (governante e único), participaram ato de Guantánamo, que foi transmitido ao vivo pela televisão cubana. Como era esperado, não houve nenhuma alusão à morte do opositor cubano Oswaldo Payá, que morreu em um acidente de trânsito no último domingo.
O "Dia da Rebeldia Nacional" é celebrado em 26 de julho e lembra o fracassado ataque aos quartéis de Moncada e Carlos Manuel de Gramados, liderado por Fidel Castro em 1953, sua primeira ação armada contra o ditador Fulgencio Batista.
Tal ação, da qual também participou Raúl Castro, é uma das datas-chave do calendário cubano porque marcou o início da revolução que no final triunfaria em janeiro de 1959.
Pouco dado a intervenções públicas e a longos discursos, Raúl Castro anunciou nesta quinta-feira entre brincadeiras que no próximo ano deixará Machado Ventura falar no Parlamento e ele mesmo vai assumir o discurso que marcará o 60º aniversário da invasão ao quartel de Moncada, que será realizado em Santiago de Cuba.

Construção de bloco comercial na América do Sul tem 40 anos 7º Série


As negociações para a criação de um bloco regional na América do Sul começaram há mais de 40 anos, mas só se tornaram concretas nas décadas de 1980. Inicialmente, houve acordos entre Brasil e Argentina, depois entre Uruguai e Paraguai, constituindo o grupo fundador.
Nos anos seguintes, foram incorporados membros associados - o Chile, Peru, Equador, a Colômbia e Bolívia - e observadores - o México e a Nova Zelândia. Na Venezuela, o governo pediu o apoio dos empresários para incrementar as exportações para a região.
O Chile negocia para ser incorporado ao bloco. As dificuldades esbarram em questões territoriais com a Argentina. Pelo acordo, baseado no Tratado de Assunção, de 1991, foi estabelecida uma aliança no Mercado Comum do Sul (Mercosul) entre os integrantes do bloco para dar mais dinamismo à economia regional, com estímulo para as parcerias e geração de emprego e trabalho.
O processo de adesão da Venezuela ao Mercosul dividiu opiniões no Brasil e no restante do Mercosul. No Paraguai, o então presidente Fernando Lugo apoiava a incorporação dos venezuelanos, mas não contava com o apoio do Congresso para chancelar a decisão. Sem a aprovação do Congresso, o Paraguai não posicionou-se sobre a entrada da Venezuela no grupo.
No dia 25, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que o Mercosul é o ''maior motor'' da América do Sul. Segundo ele, é o bloco que favorece o desenvolvimento da região e a incorporação da Venezuela ao bloco representa a abertura de um "horizonte infinito''.
Chávez fez a afirmação depois de uma reunião, em Caracas, capital venezuelana, com os representantes do Brasil, o subsecretário-geral de América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, Antonio Simões, e o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia.
De acordo com o presidente venezuelano, será criado um fundo especial para estimular parcerias públicas e privadas para essas exportações. Chávez disse ainda que os projetos envolvem as áreas industrial, de agronegócios, financeira e de telecomunicações, além do comércio. A ideia, segundo ele, é pelo menos exportar da Venezuela para o Brasil uma relação com mais de 230 itens.

Festival de Inverno na Paraíba homenageia Gonzagão neste sábado - 6º Série


Procissão ao som de música Luiz Gonzaga sai às 9h. Cantoria à Gonzagão acontece à noite na Praça da Bandeira.


Companhias de dança popular, quadrilhas juninas e grupos da melhor idade, acompanhados da Orquestra Filarmônica, sairão em procissão pelas ruas do centro da cidade de Campina Grande ao som de músicas de Luiz Gonzaga. A procissão faz parte da programação do Festival de Inverno de Campina Grande (FICG) e terá início às 9h na rua Maciel Pinheiro, com destino à Praça da Bandeira, local onde também acontecerá a Cantoria à Gonzagão, às 18h, encerrando a homenagem ao centenário do Rei do Baião.

Chegando à Praça da Bandeira, a procissão circulará pelo palco ao som da música Ave Maria Sertaneja, seguindo com a apresentação dos cantores campinenses Alexandre Tam, Guia Miranda, Marcelo Lancellott, Joana D’arc, Tina Dias, Robert Gonçalves, Wilma Cavalcanti e Pephicho Neto.
Participarão da procissão os grupos de dança Caetés, CIA Caísca, Tropeiros da Borborema, CIA Originis, Os Bultrins e CIA Livre; as quadrilhas Mistura Gostosa, Trila Junina, Quadrilha do Pró-Jovem de Alagoa Nova e Sanfona de Prata; além da participação especial de vários grupos da Melhor Idade de Campina Grande e Alagoa Nova. A procissão será acompanhada pela Orquestra Filarmônica Epitácio Pessoa, de Campina Grande.

Às 18h, a homenagem à Luiz Gonzaga seguirá com o espetáculo Cantoria para Gonzagão, também na Praça da Bandeira, com Marcelo Lancelotti e Banda, e participação de cinco grupos de dança populares, duas quadrilhas juninas e dos atores Fátima Ribeiro e Marcelo Lima.

O momento ápice do espetáculo acontecerá quando o cantor Alexandre Tan interpretará a canção Sanfona Branca, composta por Benito de Paula. Na ocasião, todas as companhias estarão no palco, num cenário em que um total de cem dançarinos conduzirão nos braços a sanfona branca.

Sudema classifica 6 praias como impróprias para banho na Paraíba - 6º série


Em João Pessoa, banhistas devem evitar Bessa I e Manaíra. Essa classificação é válida até o próximo relatório, no dia 3 de agosto.


A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) classificou 6 praias do Litoral paraibano como impróprias para banho. Segundo o relatório de balneabilidade semanal, das 56 praias monitoradas, os banhistas devem evitar Bessa I e Manaíra, em João Pessoa; Gameleira, em Lucena, Maceió e Acaú, em Pitimbu, e a do Jacaré, em Cabedelo,
De acordo com o monitoramento realizado pela Sudema, continua impróprio para o banho o trecho de 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura do Maceió na praia do Bessa I, e, na praia de Manaíra, o trecho de 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura de águas pluviais em frente ao Hotel Costa do Atlântico. Na praia do Jacaré, deve ser evitada a área da margem direita do estuário do Rio Paraíba.
No município de Lucena, está impróprio para o banho o trecho de 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura do maceió de Lucena, na praia da Gameleira. E no município de Pitimbu devem ser evitados os trechos de 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura do riacho do Engenho Velho, na praia de Maceió, e de 100 metros à esquerda e à direita da desembocadura do riacho do Arame, na praia de Acaú. Essa classificação é válida até a emissão do próximo relatório, no dia 3 de agosto.